terça-feira, 22 de outubro de 2019

23. O LIBANO


23. LÍBANO, A TERRA NATAL HADDAD’S E KARAM’S



       

            O MONTE LÍBANO (Mount Lebanon) é a denominação de uma cadeia montanhosa que se estende por todo o Líbano, erguendo-se paralelamente ao mar Mediterrâneo (de norte a sul do país) por 160 quilômetros. Seu ponto mais alto atinge 3.090 metros de altitude.
                O Líbano é um país do oeste asiático situado no extremo leste do mar Mediterrâneo, limitado ao norte e a leste pela SÍRIA, ao sul por ISRAEL e a oeste com o CHIPRE, situado na região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras grandes civilizações.

                  É, junto com a SIRIA, uma das pátrias históricas dos FENÍCIOS, negociantes semitas da Antiguidade, cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2000 anos e que criaram o primeiro alfabeto, do qual saíram todos os demais, tanto semíticos como indo-europeus.
                   Foram os FENÍCIOS que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na Antiguidade. Outras cidades importantes eram: Tiro, Sídon, Biblos e Arvad que mantiveram sua importância durante o domínio romano.
                  Com a conquista em 332 a.C., de ALEXANDRE MAGNO que viveu 32 anos de idade, (356 a.C.- 323 a.C.), a região ficou integrada na civilização helenística. Seguiu-se a dominação do Egito ptolemaico (210-181 a.C.), que por sua vez foi seguida pela dominação do Império Selêucida (323 a 64 a.C).

                 No século I, o Líbano passou a fazer parte do Império Romano e, em seguida do Império Bizantino (Fenícia romana), época em que o cristianismo se espalhou pela região. 

                 A conquista árabe do século VII introduziu a atual língua do país, o árabe, bem como a religião islâmica.

                 Durante a Idade Média o território que hoje é o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos. No século XII, o sul do Líbano esteve integrado no Reino Latino de Jerusalém

                A população do Líbano é composta por diversos grupos étnicos e religiosos: muçulmanos (xiitas e sunitas), cristãos: (maronitas, ortodoxos gregos, melquitas greco-católicos, católicos romanos, protestantes, armênios, coptas, caldeas, assírios) incluindo as seitas alauíta e drusa, e uma pequena comunidade judaica.    


No total o estado reconhece a existência de dezoito comunidades religiosas. 59,7% dos libaneses são muçulmanos e 39% cristãos (divididos por entre os grupos enunciados).
  
                
                          Segundo dados de janeiro de 2019 a população do Líbano é de 7 219 962 habitantes. No tocante à estrutura etária 66% da população tem entre 15 e 64 anos, com uma esperança de vida situada nos 70 anos para os homens e nos 75 anos para as mulheres. A população distribui-se principalmente pelas cidades do litoral (32% em Beirute e na sua periferia) e 20% na província do Líbano Norte. Fonte: https://countrymeters.info/pt/Lebanon e Wikipédia.
                              

A BANDEIRA DO LÍBANO



                      A bandeira do Líbano foi adotada terça-feira, 7 de dezembro de 1943. Seu desenho consiste em um retângulo de proporção largura-comprimento igual a 2:3 dividido em três faixas horizontais, sendo duas faixas vermelhas cercando uma faixa branca central. A faixa branca é duas vezes o tamanho de uma vermelha (proporções 1:2:1). No centro da faixa branca há um desenho estilizado na cor verde de um Cedro-do-Líbano, árvore característica da região, símbolo de força e eternidade. Fonte: Wikipédia.  


CEDRO. A ÁRVORE SÍMBOLO DO LÍBANO



BEIRUTE A CAPITAL DO LÍBANO


                      Beirute é a capital e maior cidade do Líbano. Segundo estimativas de 2019, cerca de 2,5 milhões de habitantes moram na Grande Beirute. Localizada em uma península no Mediterrâneo, Beirute é o maior e principal porto marítimo do país. Beirute é sede do governo libanês e desempenha um papel central na economia local, sendo que muitos bancos e empresas mantém suas sedes no centro da cidade.  Fonte: Wikipédia.
               A primeira menção desta metrópole é encontrada nas Cartas de Tell Amarna, feitas pelos egípcios antigos, que datam do século XV a.C. A cidade é habitada continuamente desde então. O rio Beirute percorre toda a cidade.


              
                 As Cartas de Tell Amarna é a designação dada a um conjunto de tabuinhas em escrita cuneiforme encontradas em Amarna, uma das várias capitais do Antigo Egito, que faziam parte do arquivo de correspondência do Egito com os seus reis vassalos e governadores em Canaã. A correspondência diz respeito aos reinados de Amenófis III e de Amenófis IV (mais conhecido como Aquenáton), tendo sido escrita em acádico, língua diplomática da época. 

               As tabuinhas encontram-se espalhadas pelos vários museus do mundo, como o Museu do Louvre, o Museu Egípcio do Cairo e o Museu Britânico. Mais de duzentas encontram-se no Vorderasiatischen Museum de Berlim. Fonte: Wikipédia.

                   Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam há mais de 7000 anos de história registrada. O Líbano foi o local de origem dos FENÍCIOS, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2500 anos (3000- 3539 a.C.)

Ocorrências do nome Líbano são encontradas 70 vezes em diferentes textos na Bíblia Hebraica.


               Os libaneses até 1892 emigraram para o Brasil com passaportes Turcos. Entre o período de 1893 a 1926 foram considerados naturais da Síria e, a partir de 1926 foram aceitos como Libaneses. A religião professada pelos Libaneses era cristã, entretanto com vários seguimentos: católicos maronitas, ortodoxos, melquita, jacobitas, e protestantes. Os principais portos de saída dos emigrantes Libaneses foram: Marseille(França); Nápoles ou Gênova(Itália) e destes para o Brasil, geralmente para o porto de Santos-SP, na terceira classe dos navios. No Brasil, os emigrantes libaneses superaram os desafios do idioma e da cultura brasileira, criando clubes familiares e publicações específicas. Iniciaram o labor com as atividades de venda de casa em casa e alguns conseguiram o status caixeiro viajante. Fonte: Wikipédia. 

                  Durante a década de 1900 o estado do AMAZONAS que vivia o período do ciclo da borracha(1879-1912), foi o maior centro de atração, no Brasil, para o emigrante libanês, inicialmente no município de Codajás, e posteriormente em MANAUS onde articularam rede de lojas de tecidos e sapatos. Com a decadência da borracha, os HADDAD e os KARAM tentaram, a partir de 1945, se expandir em Fortaleza-CE.


MUITOS MÉRITOS PARA OS TIMES HADDAD’S E KARAM’S
HADDAD É HADDAD!











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